- Baldus, Herbert. 1968. Introdução. Bibliografia Crítica da Etnologia Brasileira, Vol. II, p. 21-32. Hannover: Kommissionsverlag Münstermann-Druck.
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INTRODUÇÃO
Mais de mil novos trabalhos sôbre os índios do Brasil apareceram desde que foi publicado, em 1954, o primeiro volume da Bibliografia Crítica da Etnologia Brasileira. Dois anos depois, Florestan Fernandes, em Tendências teóricas da moderna investigação etnológica no Brasil, destacava como assuntos mais atraentes para os pesquisadores de então os seguintes: 1) mudança cultural; 2) xamanismo, magia, religião e mitologia; 3) organização social. Podemos dizer que tais preferências persistem até hoje.
Egon Schaden coordena os numerosos escritos sôbre a mudança cultural dos índios brasileiros, publicados até 1964, em mais de trezentas páginas de sua Aculturação Indígena. Depois de historiar os estudos de aculturação na Etnologia Brasileira, apresenta como «Três exemplos» determinadas tribos com os fenômenos aculturativos que lhes são peculiares. Depois encaixa os dados heterogêneos da extensa literatura numa disposição feita segundo «esferas culturais» e mostra com isso a dificuldade de sistematizar pormenores culturalmente condicionados.
Também o segundo dos assuntos indicados por Fernandes desperta cada vez mais o interêsse dos estudiosos. Nas pesquisas referentes ao sobrenatural, a mitologia é a mais visada. A êsse respeito apareceu, em 1964 e 1966, uma obra alentada que tenta coordenar sob determinados ângulos enorme material de múltiplas fontes: os dois volumes de Lévi-Strauss, Mythologiques. É verdade que os adeptos do empirismo não aceitarão certas interpretações e reprovarão a ausência da crítica das fontes. Sem dúvida, porém, o tesouro de lendas espalhado pelo Brasil Indígena foi colocado, pela análise estrutural de Lévi-Strauss, em associações que, para a mitologia geral, abrem novos horizontes. Éste trabalho
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engenhoso considera também coleções de mitos publicadas desde 1956, como as de Banner (Kaiapó), Becher (Surára), Cadogan (Guarani), Chiara (Krahó), Fock (Waiwai), Huxley (Urubu-Kaapor), Lukesch (Kaiapó), Métraux (Kaiapó), Saake (Baniva), Schultz (Umutina). Poderíamos acrescentar: Biocca (Tariana, Makú, Yanoama), Derbyshire (Hixkaryana), Knobloch (Aharaibu), Pinto (Fulnió), Polykrates (Wawanauetéri e Pukimapuetéri), Ribeiro (Urubu-Kaapor), Schultz (Waurá), Summer lnstitute of Linguistics (Parintintin), Zerries (Waika).
Êste último autor se distinguiu, ainda, pelos seus estudos comparativos sôbre as religiões dos índios sul-americanos em geral e, especialmente, dos índios brasileiros. Publicou-os, em 1954, no seu livro sôbre os espíritos da caça e os espíritos da mata; em 1961, na magistral sinopse inserta no sétimo volume de Religionen der Menschheite, em 1964, na sua monografia sôbre os Waika. Outros importantes trabalhos recentes sôbre a religião de determinadas tribos são os de Albisetti e Venturelli (Bororo), Bodiger (Tukano), Crocker (Canela), Fock (Waiwai), Goldman (Kobewa), Lukesch (Kaiapó), Murphy (Mundurukú), Schaden (Guarani), Schultz (Umutina). Do xamanismo no Brasil trataram, ultimamente, Dole, Melatti, Baldus e Biocca, êste, ainda, documentando-o com gravações de som.
O terceiro dos três citados assuntos prediletos, o da organização social, foi igualmente alvo de estudos fundamentais. Também a êsse respeito, o nome de Lévi-Strauss deve ser mencionado em primeiro lugar. É sabido que Les structures élémentaires de la parenté, publicadas em 1949 e contendo numerosas referências a índios do Brasil, foram equiparadas, por um entusiasta, à importância científica de Origin of Species de Darwin. Trabalhos posteriores de Lévi-Strauss sôbre aspectos sociais de certas tribos brasileiras provocaram, porém, a oposição de um representante da geração seguinte, David Maybury-Lewis, produzindo interessante contro-
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vérsia. Êste pesquisador inglês não se contentou com considerações teóricas, mas passou a investigar in loco os problemas em aprêço. Assim apareceu, em 1967, como resultado principal de suas pesquisas de campo, a monografia Akwẽ-Shavante Society, indubitàvelmente a obra mais importante da Etno-Sociologia Brasileira. O autor pertence aos raríssimos etnólogos que tanto na teoria como na prática revelam ser da mais alta classe, não propendendo mais para um dêstes lados de sua ciência do que para o outro. No início de seu livro faz uma prestação de contas sôbre as circunstancias da sua atividade naquela tribo do Brasil Central, relatório êsse pouco comum entre etnógrafos e, apesar disso, indispensável para a avaliação dos resultados de suas pesquisas. Só depois disso, Maybury-Lewis analisa, com a aparelhagem teórica mais moderna da nossa disciplina, a estrutura social que, para êle, é «a model or logical construct in the mind of the anthropologist».
Antes de Maybury-Lewis, porém, já houve grandes realizações no estudo da organização social: os trabalhos de Florestan Fernandes sôbre os Tupinambá. Mas enquanto êste autor tomou de fontes antigas o seu material sôbre aquêles índios há muito extintos, um aluno dêle, Cardoso de Oliveira, procurou no interior do Brasil hodierno dados para abordar assuntos de atualidade ardente. Investigou, primeiro, o processo da integração dos Terena na sociedade brasileira. Organizou, depois, uma equipe para estudar um tipo de contacto que, a fim de assinalar-lhe «O sentido destruidor», chama de «fricção interétnica». Situações de conflito assim criadas foram encontradas em três diferentes regiões do Brasil nas quais fatores econômicos da nossa civilização pressionavam os índios: 1) entre os Tukuna do alto Solimões, 2) entre os Asuriní e Gaviões do médio Tocantins, 3) entre os Krahó do Estado de Goiás. Os resultados das pesquisas cujo «Carácter bàsicamente sociológico» foi frisado por Cardoso de Oliveira, foram publicados em 1964, por êste (Túkuna) e 1967 por Laraia (Asurini), Matta (Gaviões) e Melatti (Krahó).
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Um bom livro sôbre a mudança social e econômica numa tribo do norte brasileiro é a monografia de Murphy sôbre os Mundurukú, intitulada Headhunter's Heritage. Outras importantes contribuições para a etno-sociologia dos últimos anos foram feitas por Albisetti e Venturelli (Bororo), Alves da Silva (índios do Uaupés), Arnaud (Asuriní), Biocca (Yanoáma), Crocker (Canela), Dietschy (Karajá), Diniz (Kaiapó e Makuxi), Dreyfus (Kaiapó), Fock., (Waiwai), Goldman (Kobewa), Meggers e Evans (Waiwai).
Na demografia, Darcy Ribeiro realizou pesquisas fundamentais. Seu trabalho, saído em 1957, sôbre a diminuição da população indígena brasileira desde o comêço do nosso século e a intensificação de contactos entre os sobreviventes e os brancos foi, em 1967, inserto junto com a classificação em áreas culturais de Galvão (1960) no livro Indians of Brazil in the Twentieth Century.
Estas versões inglêsas foram editadas com acréscismos de Gertrude E. Dole e Dale W. Kietzman pelo Institute for Cross-Cultural Research em Washington. Valioso para a demografia é, também, o catálogo das tribos brasileiras atuais, coordenado e comentado por José Maria da Gama Malcher e publicado em 1964.
Trabalhos sinópticos sôbre a aquisição do sustento devemos a Zerries e Galvão. Aquêle investiga quais as tribos sul-americanas e, especialmente, as brasileiras que possam ser consideradas como Scaptaras e ventila o problema da transição de elementos culturais entre caçadores e lavradores. Galvão trata das principais plantas alimentícias dos índios do Brasil, assinalando as áreas de cultivo preferencial da mandioca, do milho e da batata doce. Pesquisadores que, nos últimos anos, forneceram material importante sôbre as atividades econômicas de determinadas tribos são, entre outros, Albisetti e Venturelli (Bororo), Becher (Surára e Pakidái), Biocca (Yanoáma), Carneiro (Kuikuru), Frikel (Mundurukú), Leacock (Maué), Oberg (Kamaiurá), D. Ribeiro (Urubu-Kaapor), Schultz (Umutina), Yde (Waiwai) e Zerries (Waika).
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A maior parte dêstes autores tratou, também, da ergologia das mencionadas tribos. Como artista, o índio aparece na monografia de Berta e Darcy Ribeiro sôbre a arte plumária kaapor, no livro de G. Hartmann sôbre máscaras sul-americanas e no meu trabalho sôbre carimbos. A respeito da sua música escreveram, recentemente, Alves da Silva, Biocca e Carpitella, Boglár e Halmos, Camêu e Dreyfus.
Entre os estudos da psique indígena destaca-se o livro de Ezio Ponzo, publicado em 1967, que considera, especialmente, fenômenos aculturativos. Numerosos dados de valor psicológico encontramos nas narrativas de etnólogos sôbre o seu convívio com índios do Brasil. Os melhores livros dêste gênero literário são Tristes Tropiques de Lévi-Strauss, The Savage and the Innocent de Maybury-Lewis, Tupari de Franz Caspar e Affable Savages de Francis Huxley.
O citado ensaio classificatório de Eduardo Galvão divide as tribos brasileiras em onze áreas culturais. Enquadrados nesta disposição, sejam enumerados, a seguir, autores de trabalhos publicados depois de ter aparecido, em 1954, a Bibliografia Crítica da Etnologia Brasileira:
I — Norte-Amazônica
núcleo A:
- Parukotó-Hixkaryâna: Derbyshire.
- Galibí: Arnaud.
- Oaiana (Wayâna): Ahlbrinck, Fortuyn, Hurault.
- Tiriyó: Figueiredo, Frikel, Migliazza.
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- Urukuyana e Aparai: Melo Carvalho.
- Kaxuiâna: Derbyshire, Detering, Frikel, Polykrates, Haekel.
- Arikêna: Kruse.
- Oeste: Makuxi: Butt, Diniz, Meyer, Nimuendajú.
- Iekuaná (Makiritare): Barandiarán, Blixen.
- Norte: Waiwai: Evans e Meggers, Fock, Guppy, Derbyshire, Hawkins, Yde.
- Oeste: Makuxi: Butt, Diniz, Meyer, Nimuendajú.
núcleo B:
- Yanonámi (Yanoáma): Avila e Campos, Becher, Biocca, B. de Carvalho, Díaz-Ungría, Finney, Fuerst, Knobloch, Layrisse, Migliazza, Polykrates, Ponzo, M. Schuster, Vinci, Wilbert, Zerries.
núcleo C:
- Baniva: Biocca, Saake.
- Tariana: Alves da Silva, Biocca, Giacone.
- Tukano: Alves da Silva, Biocca, Bodiger, Fulop, Giacone, Goldman, Ponzo, Hanke.
- Maku: Biocca, Giacone, Schultz, Zerries (Puinave).
- Tukuna: Anderson, Coelho dos Santos, G. Hartmann, Melo Carvalho, Schultz, Cardoso de Oliveira, Zerries.
- Rio Negro em geral: Alves da Silva, Biocca, Galvão, Seitz.
II — Juruá-Purus
- Amahuáka: Carneiro, Dole.
- Kolina: Adams, Schultz e Chiara.
- Tukurina: Schultz e Chiara.
- Em geral: Carneiro, Castelo Branco, Schultz e Chiara.
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III — Guaporé
- Pakaanova: Becker-Donner.
- Uruku e Digüt: Schultz.
- Makurap: Becker-Donner.
- Tupari: Caspar, Scolnik.
- Huari e Kanoé: Becker-Donner, Hanke.
- Iranche: Holanda Pereira.
- Nambikuara: Boglár, Lévi-Strauss.
- Em geral: Becker-Donner, Hugo.
IV — Tapajós -Madeira
núcleo A:
- Mundurukú: Burks, Frikel, Gabarain, Robert e Yolanda Murphy, Vayda.
- Maué: Bellizzi, Leacock, Nunes Pereira.
núcleo B:
- Tupi-Kavahib: Lévi-Strauss.
- Parintintin: Summer Institute of Linguistics.
- Cinta-Larga: Rodrigues.
- Erigpagtsá («Canoeiros»): Christinat, Saake, Schultz.
- Kaiabi: Saake.
V — Alto Xingu
- Kalapalo: Baer, Cunha, Saake.
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- Kamaiurá: Cowell, Oberg, Teves, Weyer, Wustmann.
- Iaulapiti: Baer, Fuerst, Lhullier dos Santos.
- Kuikuro: Carneiro, Dole.
- Trumai: Murphy e Quain.
- Mehináku : Myazaki.
- Waurá: Myazaki, Schultz.
- Suiá: Lanna, Schultz.
- Txikão: Galvão, Simões.
- Bakairi: Whealey.
- Em geral: Cowell, Dreyfus, Galvão, Krause, Lima, Oberg.
VI — Tocantins-Xingu
núcleo A:
- Canela: Crocker, Dietschy, Jzikowitz, Vanzolini.
- Apinayé: Ham, Maybury-Lewis.
- Krahó: Chiara, Melatti, Schultz, E. Wustmann.
- Timbira Orientais em geral: Hye-Kerkdal, Lévi-Strauss, Queiroz.
núcleo B:
- Akuê-Chavante: Borra, Halik, Lapa, Maybury-Lewis, Neel e outros, Obayashi.
- Cherente: David e Pia Maybury-Lewis.
núcleo C:
- Kaiapó: Banner, Bellizzi, Blixen, Caron, Cowell, Dreyfus, Diniz, Frikel, Fuerst, G. Hartmann, Lukesch, Métraux, Moreira Neto, Pesce.
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- Gaviões: Arnaud, Carron, Vilar de Carvalho, Matta, Moreira Neto.
- Mudjetire (Suruí): Laraia, Vilar de Carvalho.
- Asuriní: Arnaud, Laraia.
- Parakanan: Arnaud.
- Tapirapé: Baldus, Cardoso de Oliveira, Wagley.
- Karajá: Bellizzi, Caldas, Costa, Dietschy, Faria, Schultz, Vásquez, E. Wustmann.
- Bororo: Albisetti, Drumond, Th. Hartmann, Lévi-Strauss, Montenegro, Saake, Stahle, Venturelli.
VII — Pindaré-Gurupi
- Urubu-Kaapor: Huxley, Darcy e Berta G. Ribeiro, Streiff.
- Tenetehara: Galvão.
- Guajá: Beghin.
VIII — Paraguai
- Kadiuéu: Lévi-Strauss, Susnik, Zibert.
- Terena: Kietzman, Cardoso de Oliveira.
- Opaié (Ofaié): Hanke.
IX — Paraná
- Guarani: Altenfelder Silva, Blasi, Boglár, Cadogan, César, Espínola, Hanke, Lane, Nimuendajú, Philipson, Salzano, Schaden, Schmitz, Taylor, Watson.
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X — Tietê-Uruguai
- Kaingang de São Paulo: Baldus, Horta Barbosa, Lane, Magalhães, C. Schmidt.
- Kaingang do Paraná e de Santa Catarina: Dreyfus, Loureiro Fernandes, Lacerda, Menezes, Pourchet, C. C. de Souza, Wiesemann.
- Kaingang do Rio Grande do Sul: Baldus, Fischer, Salzano, Wiesemann.
- Kaingang em geral: Baldus, Hicks, Paterniani, F. S. G. Schaden.
- Aweikoma-Xokleng: Forno, Hicks, C. dos Santos.
- Xetá: Loureiro Fernandes, Guérios, Laming-Emperaire, Loukotka.
XI — Nordeste
- Fulniô: Hohenthal, E. Pinto.
- Kariri: Trujillo Ferrari.
- Xukurú: Hohenthal.
- Tribos do médio e baixo São Francisco: Hohenthal.
- Nordeste em geral: Loukotka.
Nas onze áreas, portanto, foram feitos novos estudos, destacando-se, pela importância das publicações mais recentes, as áreas I e VI, isto é, «Norte-Amazônica» e «Tocantins-Xingu».
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As áreas de Galvão se baseiam na distribuição de determinados elementos culturais no território brasileiro. O meu trabalho sôbre carimbos parte desta classificação a fim de estabelecer «províncias
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estilísticas». Apesar das objeções feitas ao difusionismo, os problemas da expansão espacial continuam atrativos. Neste campo, Zerries revelou-se particularmente versado. Sua monografia sôbre os Waika, aparecida em 1964, contém 47 mapas da América do Sul com a localização de elementos culturais tão diferentes como utensílios e lendas. Em trabalhos anteriores, o mesmo autor já estudara a difusão de fenômenos sociais e religiosos no Brasil. Outros pesquisadores que, recentemente, trataram da distribuição geográfica de elementos culturais indígenas neste país, são Becher (cintos e cordões de cintura), Biocca (curare), G. Hartmann (bebidas fermentadas), Menzel (adornos usados nos lábios, no nariz e nas orelhas), Berta G. Ribeiro (adornos de penas), Schömig (construções especiais), Spranz (propulsor de dardos), I. Wustmann (urucu).
Enquanto a obsoleta teoria dos ciclos culturais ainda se reflete, de certo modo, na monografia de Bórmida sôbre as tribos gê, publicada em 1965, maneiras interpretativas mais modernas, como as análises de função e estrutura, encaram cada vez uma determinada cultura tribal, por exemplo, Schaden a cultura guarani e Hicks a cultura aweikoma. As tentativas de compreender a cultura em si foram estigmatizadas, pelo citado Cardoso de Oliveira, como «culturalismo, tão a gôsto da etnologia tradicional». A corrente expressamente sociológica dêste líder de uma nova geração de estudiosos do índio tem a sua raiz mais funda na intenção de orientar a política indigenista brasileira. Mas na luta em prol do índio, a teoria e a prática ainda não se encontraram.
As explicações a respeito das intenções e limitações da Bibliografia Crítica da Etnologia Brasileira (B. C.), dadas às pp. 22 e 23 do volume aparecido em 1954, valem para a presente continuação. Esta descreve publicações saídas após aquêle ano, bem como algumas anteriores e ainda não mencionadas. Convém repetir que os números dos índices se referem aos dos itens e que informações sôbre determinada tribo podem ser encontradas, tam-
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bém, sob o nome da respectiva família lingüística ou região geográfica. A grafia dos nomes das tribos foi conservada. Na parte final são relacionadas, sob os números dos itens do volume antecedente, novas edições, traduções e emendas.
São Paulo, março de 1968
Herbert Baldus