Durante sua viagem à região do Rio Guaporé (1933-1935), Emil Heinrich Snethlage escreveu um diário científico de campo, no qual ele documenta sua expedição. O livro popular de 1937, Atiko y, foi baseado neste diário, mas isso representa apenas uma fração do conteúdo do manuscrito, que contém mais de 1.000 páginas. A odisseia dos cadernos de campo, que foram preservados quase que por um milagre durante a II Guerra Mundial e na época do pós-guerra, foi descrita pela jornalista Gleice Mere no Boletim do Museu Goeldi, em 2013. Com a ajuda de Gleice Mere, o filho Rotger Snethlage se dedicou à digitação e à publicação do manuscrito original, que finalmente foi publicado em 2016 pela editora Böhlau, na Alemanha. O título original do livro em alemão é Die Guaporé-Expedition (1933–1935): Ein Forschungstagebuch ‘A expedição Guaporé (1933–1935): um diário de pesquisa’. Uma versão portuguesa do livro atualmente está sendo preparada.
(21 May 2017 03:35)