Por Marcello Scarrone, Revista de História da Biblioteca Nacional, 1/nov/2009. "[…] Menos conhecido é o fato de que índios de outros grupos étnicos, inimigos dos tupis e por eles chamados genericamente de tapuias por falarem outras línguas, ganharam também catecismos e manuais para o conhecimento de seus idiomas, embora em época mais tardia. Dois destes instrumentos se encontram na Divisão de Obras Raras da Biblioteca Nacional e documentam a atenção de ordens religiosas com os kariris, uma das famílias tapuias do sertão nordestino, ao longo do Rio São Francisco. O Catecismo Índico da língua Kariris, acrescentado de várias práticas doutrinais e morais, adaptadas pelo gênio e capacidade dos índios do Brasil é publicado em Lisboa em 1709 pelo capuchinho francês Bernardo de Nantes, onze anos depois do Catecismo da Doutrina Cristã na língua brasílica da Nação Kiriri, composto em 1698 pelo jesuíta italiano Ludovico Vincenzo Mamiani della Rovere e do qual a BN conserva uma edição fac-similar."
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- Umbu, palavra Karirí?
- Um estudo gramatical da língua Dzubukuá, família Karirí (Queiroz 2012)
- Rosa, Maria Carlota
- Revendo uma das críticas às descrições missionárias (Rosa 2006)
- Línguas bárbaras e peregrinas do Novo Mundo segundo os gramáticos jesuítas (Rosa 1997)
- Luiz Vincêncio Mamiani (Leite 1949)
- João de Barros (Leite 1949)
- Tapuya connections: language contact in eastern Brazil (Ribeiro 2009)
- Descrição de línguas indígenas em gramáticas missionárias do Brasil Colonial (Batista 2005)
- Queiroz, José Márcio Correia de
- Rodrigues, Aryon Dall'Igna
- Albuquerque, Davi Borges de
- Kipeá †
- Ribeiro, Eduardo Rivail
- Aspectos da fonologia Dzubukuá (Queiroz 2008)
- Sala Medina (Biblioteca Nacional de Chile)