Bibliografia Crítica da Etnologia Brasileira, Volume I (Baldus 1954)

A transcrição dos 1785 verbetes do primeiro volume da Bibliografia Crítica da Etnologia Brasileira foi concluída em julho de 2018.


VILLEROY, A. Ximeno de

  • Apontamentos sobre a linguajen do indio Coroado-bororó. Revista da Sociedade de Geographia de Rio de Janeiro, VII, Rio de Janeiro 1891, pp.81-91.

Ligeiras notas gramaticais tomadas em 1888 na colônia Tereza Cristina, situada na margem do alto São Lourenço, Estado de Mato Grosso.


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VINHAES, Ernesto

Êste livro consiste principalmente na interessante descrição duma visita feita pelo autor aos Kaxuianã do vale do rio Cachorro, afluente do Trombetas.
Evidentemente, nem todos os dados etnográficos são exatos.
Nas páginas 197-202 há um vocabulário da língua dêsses índios, considerada karaíb pelo autor (p. 127).


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VIVANTE, Armando

  • Pueblos primitivos de Sudamérica. Colección Buen Aire 31. Buenos Aires 1943. 106 pp. in-8.º, 5 pp. ilustradas no texto, 8 pranchas fora do texto. Bibliografia.

Nesta antologia de antigos cronistas há trechos de Pigafetta sôbre índios da costa brasileira e de Lozano sôbre os Guaikuru. .


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VOGEL, P.

  • Reisen in Mato Grosso. 1887-88. Zeitschrift der Gesellschaft für Erdkunde zu Berlin XXVIII, Berlin 1893, pp.243-339.

O autor acompanhou, como geógrafo, a segunda expedição de Karl von den Steinen ao Xingu, constituindo o presente trabalho um interessante complemento da clássica obra "Unter den Naturvölkern Zentral-Brasiliens".


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VOGT, Fr. [1867-1931]

  • Die Indianer des Obern Paraná. Mitteilungen der Anthropologischen Gesellschaft in Wien XXXIV (der dritten Folge IV. Band), Wien 1904, pp.200-221 e 353-377, 1 mapa no texto.

Trata às páginas 201-214 dos Kainguá e de sua língua, às páginas 214-216 dos Guaiaki, às páginas 216-220 dos Guaianá do Pirá pytá e de sua língua, às páginas 220-221 dos chamados Chiripá, às páginas 353-358 dos chamados Kaingang de S. Pedro e de sua língua, à página 359 dos Ivytorokái, dando às páginas 359-376 um vocabulário comparativo kaingang do Alto Paraná.


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VOGT, Fr.

  • Die Guarani-Tupi-Völker. Zeitschrift des deutschen wissenschaftlichen Vereins zur Kultur- und Landeskunde Argentiniens, V, Buenos Aires 1919, pp.85-102, 209-221, 271-297. 1 mapa fora do texto.

Baseado em numerosa literatura, o autor dá uma sinopse das culturas tupi e estuda a sua distribuição geográfica. O presente trabalho tornou-se obsoleto depois das publicações de Métraux e outros.


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VOLLMER

  • Natur- und Sittengemälde der Tropen-Länder. Skizzen einer Reise durch Süd-America und um die Welt. Zweite Auflage. München 1829. xii, 307 pp. in-8.º, 9 pranchas e 1 mapa fora do texto.

O autor visitou o Brasil em 1818. Seu livro contém ligeiras referências aos Botocudos, Puri e Guarani.


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WAEHNELDT, Rodolfo

  • Exploração da provincia de Mato Grosso. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brazil XXVII, parte primeira, Rio de Janeiro 1864, pp.193-229.

Contém interessantes notas sôbre os Bororo Ocidentais.


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WAGLEY, Charles [1913-]

  • The Effects of Depopulation upon Social Organization as illustrated by the Tapirape-Indians. Transactions of the New York Academy of Sciences, serie II, vol. 3, N.º 1, pp.12-16. 1940. ― A versão portuguêsa, contendo algumas correções, apareceu na revista "Sociologia", IV, n. 4, São Paulo 1942, pp.407-411.

Importante estudo sôbre as conseqüências sociais de epidemias nessa tribo tupi visitada pelo autor em 1939 e 1940.


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WAGLEY, Charles

  • World view of the Tapirape Indians. The Journal of American Folk-lore, LIII, n. 210, New York 1940, pp. 252-260.

Depois de tratar do habitat e dos reduzidos conhecimentos geográficos dos Tapirapé, o autor estuda o mundo sobrenatural dessa tribo, considerando a mitologia, as funções e "experiências" dos médicos-feiticeiros.


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WAGLEY, Charles

  • O estado de êxtase do pagé tupí. Sociologia IV, n. 3, São Paulo 1942, pp.285-292.

Segundo o autor, entre os Guajajara e os Tapirapé, os médicos-feiticeiros empregam os mesmos processos para cair em transe, isto é, cantam chamando os seres sobrenaturais e engolem fumaça de tabaco até ficarem intoxicados. Por outro lado, a interpretação do transe difere nas duas tribos tupi, pois, neste estado, o pajé guajajara é considerado como possuído por um ser sobrenatural entrado no seu corpo, ao passo que o pajé tapirapé é tido como abatido na luta com Topy durante a cerimônia do Trovão. Esta importante cerimônia é detalhadamente descrita pelo autor.
Considerando os numerosos traços de parentesco nas culturas das mencionadas tribos, surpreendem as diferenças radicais apontadas no presente trabalho.


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WAGLEY, Charles

  • Notas sôbre aculturação entre os Guajajara. Boletim do Museu Nacional, N. S., Antropologia N. 2, Rio de Janeiro 1943, 12 pp.

Segundo o autor, essa tribo tupi dos rios Mearim, Grajaú, Zutiua e Pindaré, no Estado do Maranhão, por "nenhuma diferença apreciável na língua e nos costumes" é separada dos índios Tembé, do rio Gurupi; "ambos os grupos se consideram Tenetehara e constituindo um só povo, à parte dos Urubu, Guajá, Timbira e neo-brasileiros, com os quais têem contacto. Atualmente os Guajajara-Tenetehara, como população, passam de 2.000 e os Tembé-Tenetehara são, talvez, uns 350 a 400." (p. 1).
No presente resumo dos resultados de suas pesquisas entre os Guajajara do vale do rio Pindaré, realizadas durante os meses de dezembro de 1941 e de janeiro, fevereiro e março de 1942, Wagley chega às seguintes conclusões: "Em mais de trezentos anos de contacto com outras culturas, a cultura guajajara assimilou novos valores, perdeu muitos de seus traços originais, e incorporou outros tantos forasteiros, fundindo-os em nova cultura indígena. A agricultura pelos antigos métodos é ainda a base de sua subsistência, mas a sua vida econômica mudou, em face das solicitações de uma economia mundial e da criação de novas necessidades ― como roupas, armas de fogo, sal, etc. Os laços de parentesco constituem os fundamentos da organização social, mas os chefes são-lhes indicados pelos administradores brasileiros. Ritos e costumes do ciclo da vida diferem dos padrões originais, principalmente pela perda de elementos.
Vários mitos originais persistem ainda, mas, de quando em quando, surgem elementos europeus em suas histórias primitivas, e sua moderna mitologia inclue muitos contos introduzidos. É nos conceitos do sobrenatural e do xamanismo que a cultura guajajara tem resistido mais… Os neo-brasileiros tomaram dos índios, métodos de agricultura e técnicas (tipití, arco e flecha para pescar, fabrico de cestas, etc.), e aprenderam com êles a crença em vários seres sobrenaturais, como mãe-dágua (üwán, em Guajajara), curupira (maranã üwa, em Guajajara) e zurupari, perigoso demônio da floresta. Os neo-brasileiros têem feiticeiros chamados pagés (pazé, em Guajajara), que dançam acompanhados de maracá e atraem seus espíritos familiares por meio de cantos. Fumam grandes charutos semelhantes aos dos Guajajara; são possuidos pela mãe-dágua, ou São Pedro, ou Santo Antonio. Curam os doentes, extraindo-lhes do corpo, por sucção ou massagem, um objeto nele introduzido por feitiçaria. Assim, os xâmans neo-brasileiros usam métodos indígenas, tendo ido muitos dêles viver algum tempo numa aldeia de índios, para aprender a profissão com um pažé." (p. 11).


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WAGLEY, Charles

Neste trabalho bilíngue a versão portuguêsa (pp.1-39) precede o original inglês (pp.57-94), sendo cada uma das figuras (pp.41-55) acompanhada de uma descrição nas duas línguas. Depois de sintetizar em poucas páginas aspectos econômicos e sociais da cultura tapirapé, o autor estuda magistralmente os diversos fenômenos relacionados com a atividade do pajé naquela tribo da bacia do Araguaia.


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WAGLEY, Charles

Trata da cerimônia da iniciação entre êsses Tupi do Brasil Central. Do ponto de vista etnográfico cumpre assinalar vários senões na prancha colorida (que representa um jovem dançarino).


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WAGLEY, Charles, e GALVÃO, Eduardo

  • O parentesco tupi-guarani. Tupi-guarani kinship. Boletim do Museu Nacional. Nova Série, Antropologia, N. 6, Rio de Janeiro 1946. 24 pp.

O presente trabalho é escrito em duas línguas, contendo as páginas 1-6 o texto português, as páginas 8-9 uma tabela mostrando o "sistema de parentesco tupi", esboçado pelos autores, as páginas 10-11 uma tabela apresentando o sistema dakota, as páginas 12-18 a nomenclatura de parentesco em português, inglês, tapirapé, tenetehara (guajajara-tembé), kaiuá e tupi antigo, e as páginas 19-24 o texto em inglês.
As conclusões tiradas por Wagley e Galvão foram severamente criticadas por J. Philipson na revista "Sociologia", VIII, N. 1, São Paulo 1946, pp.53-62.
Os dois autores responderam no mesmo volume da mesma revista, n. 4, pp.305-308.
Cf. também o comentário de Florestan Fernandes no Boletín Bibliográfico de Antropología Americana, X, México 1948, pp.203-204.


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WAGLEY, Charles, and GALVÃO, Eduardo

Esta importante monografia trata dos índios tupi do Maranhâo conhecidos na literatura sob o nome de Guajajara. Têm em comum com os Tembé língua e costumes, chamando-se ambos os grupos, a si mesmos, de Tenetehara (p. 4). Em contraste com numerosas outras tribos do Brasil desaparecidas depois de contacto mais ou menos prolongado com os brancos, os Tenetehara, apesar de estarem em tal contacto há mais de três séculos, continuam como unidade cultural, diferindo dos vizinhos neo-brasileiros. Oferecem, portanto, ótima possibilidade para o estudo de problemas de aculturação.
O material exposto no presente livro foi colhido durante alguns meses de 1941 e 1942 e outros tantos meses em 1945. Os autores, depois de resumirem informes históricos sôbre as povoações dos Tenetehara em diversas épocas e suas relações com os brancos (pp.3-14), tratam da organização social (pp.15-30) coordenando os dados a respeito sob os sub-títulos "A aldeia", "Chefes de aldeia", "Família e grupos de parentesco". As casas dos Tenetehara são construídas à moda dos neo-brasileiros da região. Cada aldeia é composta de várias famílias-grandes (extended-families). O sistema de classificar parentesco é bilateral.
O capítulo "Vida econômica" (pp.31-62) merece destaque especial pela parte relativa à horticultura, ventilando problemas nunca antes satisfatoriamente considerados nos trabalhos sôbre índios do Brasil, assim, por exemplo, os problemas da área e do rendimento das terras amanhadas.
No capítulo seguinte, intitulado "Personal life" (pp.63-97), são estudados os traços culturais ligados a nascimento, infância, puberdade, casamento e vida sexual. Acêrca do comportamento sexual, os conceitos dos Tenetehara são, por assim dizer, diametralmente opostos aos dos vizinhos neo-brasileiros. A passagem para a maioridade é, entre aquêles índios, marcada por uma cerimônia da qual participam adolescentes de ambos os sexos. Antigamente, rapazes e meninas tinham de passar, antes dela, dez dias ou mais, isolados, cada um num ranchinho que distava quarenta ou cincoenta metros da aldeia. Em seguida era-lhes feita a incisão da insígnia tribal. Wagley e Galvão, porém, não encontraram mais ninguém com essa tatuagem e o isolamento dos rapazes, antes da iniciação, é raro, atualmente. As meninas são, ainda, isoladas por ocasião da primeira menstruação, se bem que não como nos tempos passados, em choça especial, mas ocultas num canto da casa da família, apartado e fechado por fôlhas de palmeira. A cerimônia da passagem propriamente dita é realizada, ao mesmo tempo para vários iniciandos de ambos os sexos, consistindo, principalmente, em canções e danças coletivas e em exibições de pajelança nas quais os médicos-feiticeiros se deixam possuir por sêres sobrenaturais. Os iniciandos não cantam durante aquêles cantos e danças, mas quando tudo acaba, ao pôr do sol, e êles, são considerados "Homens", começam, timidamente e em voz baixa, a participar de outros cantos.
O capítulo sôbre religião (pp.98-127) trata dos sêres sobrenaturais, da pajelança e dos cerimoniais. As duas festas mais importantes são a do mel e a do milho. Quase todos os Tenetehara tentam, quando moços, adquirir poderes mágicos, mas poucos mostram aptidão para isso e pouquíssimos tornam-se capazes de "chamar" sêres sobrenaturais e de ficar possuídos por êles. O poder do pajé corresponde ao número dos sêres sobrenaturais que consegue controlar atraindo com danças e cantos peculiares a cada um dêles e engolindo muita fumaça de um grande charuto.
O capítulo seguinte (pp.128-165) reune 37 lendas, algumas das quais se revelam como procedentes dos vizinhos neo-brasileiros. A maioria, porém, trata de diversos assuntos preferencialmente representados na mitologia sul-americana, como, por exemplo, das façanhas dos heróis-culturais e heróis-gêmeos, da origem de componentes importantes da cultura e de aventuras de animais.
"A culture in transition", sub-título do livro, é também o título do último capítulo (pp.166-183), no qual os autores chegam à conclusão de que os Tenetehara conseguiram realizar uma integração cultural modificada e sobreviver como tribo, até o século XX, não por terem sido mais conservadores do que outras tribos, ou por haver, na sua cultura, alguma coisa que a capacite a resistir a mudanças, mas, ao contrário, por terem-se agarrado menos aos antigos costumes e serem relativamente mais dispostos a aceitar novas idéias e técnicas do que certas tribos gê. "Com efeito, sua flexibilidade e disposição para aceitar mudanças foram, provàvelmente, fatôres importantes de sua sobrevivência". (p.178). Wagley e Galvão não deixam de observar, porém, que a cultura neo-brasileira com a qual os Tenetehara estão em contacto, não é uma espécie importada da moderna "civilização ocidental", mas uma cultura rural formada sob influência de portuguêses, escravos africanos e várias tribos de índios do Brasil (p. 179).
É dada, em apêndice, uma lista de têrmos de parentesco.
O livro de Wagley e Galvão não só tem grande atualidade em vista do interêsse geral e cada dia maior pelos problemas de aculturação, como também é indispensável para o estudo comparativo das tribos tupi. Representa um exemplo magistral de moderna pesquisa de campo e de elaboração dos resultados.
Cf. os comentários de E. Schaden (Sociologia XI, n. 3, São Paulo 1949, pp.406-410), H. Baldus (Anthropos XLV, n.1-3, Freiburg in der Schweiz 1950, pp.441-442) e J. Henry (Boletín Bibliográfico de Antropología Americana XII, parte II [1949], México 1950, pp.173-175).


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WAGLEY, Charles

O autor compara a reação dos Tenetehara e Tapirapé ao contacto com os brancos no que diz respeito ao decréscimo da população e à organização social. Enquanto a primeira dessas tribos lavradoras das selvas tropicais do Brasil, depois de mais de trezentos anos de tal contacto, conta com um número de componentes provàvelmente pouco inferior ao de antes, conservando em função sua organização social, os Tapirapé se encontram em via de extinção física e desintegração social. O autor acha que, por um lado, a tecnologia dessas tribos e seus métodos da aquisição de sustento devem ter limitado o número de habitantes de cada aldeia, não havendo, por outro, falta de espaço territorial para limitar o número das aldeias. Parece-lhe que, antigamente, a população tapirapé era relativamente pequena e estável, ao passo que a dos Tenetehara era, pelos menos, o dôbro daquela e, provàvelmente, expansiva. Êstes últimos, em geral, não procuram restringir o tamanho da família à moda dos Tapirapé, entre os quais a mulher não deve ter mais de três filhos. Embora os Tapirapé justifiquem esta limitação com falta de alimento, mais decisivos parecem ser certos fatôres culturais. O autor procura mostrar a influência das instituições e valores culturais sôbre o tamanho das populações dentro dos limites impostos pelas fontes alimentares, pelo conhecimento médico, pelo equipamento civilizador e por outros fatôres materiais. Frisa que a estrutura social e os valores culturais de cada sociedade são funcionalmente relacionados com determinado tamanho de população, precisando ser reajustados, por isso, em caso de mudança da situação demográfica.


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WAGNER, Émile R. [1868-1949]

  • La chasse chez les Indiens Baticola. Journal de la Société des Américanistes, n.s., VIII, Paris 1911, pp.55-60 e prancha IV.

Segundo o autor, os Baticola habitam as margens do rio Iguaçu. Provàvelmente são idênticos à tribo homônima tupi que em 1933 morava perto de Margarita, na região do rio Monday (cf. H. Baldus: Ligeiras notas sobre duas tribus tupis da margem paraguaya do Alto Paraná, p. 753). Caçam com arco e flecha e com diferentes espécies de armadilhas. Flechas de ponta embotada e boleadeiras servem-lhes para caçar aves.


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WALDEGG, Hermann von

  • Indians of the Upper Orinoco. Proceedings of the Eighth American Scientific Congress, held in Washington, D. C., 1940. Department of State, Washington, 1942, vol. II, pp.189-197.

Segundo A. Métraux (Handbook of Latin American Studies: 1942, n. 8, Cambridge, Massachusetts, 1943, p.38), o presente trabalho contém uma descrição da festa da iniciação celebrada pelos Puinave (da família lingüística Maku) e Tatu-Tapuya (aliás, Adzáneni, da família Aruak) e alguns mitos dos primeiros.


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WALLACE, Alfred Russel [1823-1913]

  • Travels on the Amazon and Rio Negro. London 1853. Segunda edição: London 1889. Sobre esta foi feita a edição brasileira intitulada "Viagens pelo Amazonas e rio Negro", tradução de Orlando Torres, prefaciada, anotada e revista por Basílio de Magalhães, Brasiliana vol. 156, São Paulo 1939, xl, 670 pp., 17 estampas (uma das quais é um mapa).

O autor viajou pela Amazônia, nos anos de 1848 a 1852. O último capítulo de seu livro trata resumidamente de índios dessa região, principalmente de tribos do Uaupés e da zona compreendida entre êste rio e o Solimões.
Os vocabulários índios, bem como os comentários de Robert Gordon Latham sôbre os mesmos, que enriqueceram a primeira edição (pp.525-541) foram omitidos na segunda e na versão portuguêsa, sendo aquêles, porém, reproduzidos em Martius: Beitrage etc., II.


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