Línguas indígenas na mídia > 2011

9,400-year-old dog found, earliest found in Americas
The Christian Science Monitor, 10/jan/2011. "Nearly 10,000 years ago, man's best friend provided protection and companionship — and an occasional meal. That's what researchers are saying after finding a bone fragment from what they are calling the earliest confirmed domesticated dog in the Americas. University of Maine graduate student Samuel Belknap III came across the fragment while analyzing a dried-out sample of human waste unearthed in southwest Texas in the 1970s. A carbon-dating test put the age of the bone at 9,400 years, and a DNA analysis confirmed it came from a dog — not a wolf, coyote or fox, Belknap said."

A vida de Quäck
Por Ronaldo Pelli. Revista de História da Biblioteca Nacional, 13/maio/2011. "Professor Karl Schilling fala à Revista de História sobre o encontro entre o índio Kuêk e o príncipe Maximilian zu Wied, no século XIX, e acaba com mitos sobre a morte do índio"

A volta do índio quase alemão
Por Alice Melo e Ronaldo Pelli. Revista de História da Biblioteca Nacional, 13/05/2011. "Chegam ao Brasil restos mortais do borum Kuêk, que morreu na Alemanha, mas nasceu no Vale do Jequitinhonha, no início do XIX. Crânio estava em posse de um museu na Europa"

Aldeia em MG recebe restos mortais de índio que morreu na Alemanha
Globo Minas Geras, 17/maio/2011. "[…] De acordo com a história contada pelos índios, Borum Kuêk nasceu em 1804. Em 1815, o príncipe Maximiliano chegou ao Rio de Janeiro. Dois anos depois, ele percorreu os estados do Espírito Santo e Bahia e, em seguida, se instalou em Minas Gerais. O príncipe conheceu o índio durante uma visita ao Vale do Mucuri e às terras do Rio Grande do Belmonte, o Rio do Jequitinhonha. Em 1818, Borum Kuêk e o membro da realeza alemã viajaram para a Alemanha."

Amondawa tribe lacks abstract idea of time, study says
By Jason Palmer, Science and technology reporter, BBC News, 19 May 2011. "An Amazonian tribe has no abstract concept of time, say researchers. The Amondawa lacks the linguistic structures that relate time and space - as in our idea of, for example, "working through the night". The study, in Language and Cognition, shows that while the Amondawa recognise events occuring in time, it does not exist as a separate concept."

Documentário: Os Xetá
"Durante o desordenado processo de colonização do noroeste do Paraná, nos anos 40 e 50, foi avistada uma população indígena que até então havia tido pouquíssimo contato com o homem branco. Logo o povo Xetá foi expulso de suas terras, vitimado por ações de extermínio e, os poucos sobreviventes, dispersos para outros locais. A quase extinção dos Xetá acabou contribuindo para provocar um desastre ecológico irreversível na região."

Em defesa da cultura indígena
Revista Página 20 (Acre), 16/abril/2011. Matéria especial sobre os Kaxinawá, incluindo uma entrevista com Joaquim Paulo de Lima Maná Kaxinawá, primeiro indígena do Acre a obter o título de mestre (com dissertação sobre sua própria língua, orientada por Ana Suelly Arruda Câmara Cabral, na UnB). "Joaquim Maná, como é mais conhecido, começou a lecionar em 1983, após participar do primeiro curso de formação para professores indígenas realizado pela CPI/AC. Em 2000, concluiu o Magistério Indígena, mesmo ano em que participou da criação da OPIAC, onde foi coordenador por dois mandatos e representante dela na Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena. Em 2006, concluiu o Curso de Ciências Sociais através do então Projeto de Formação de Professores Indígenas - 3º Grau, da Universidade do Estado de Mato Grosso. E em 2009 ingressou no Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade de Brasília, vindo a defender sua tese de mestrado no último dia 24."

First Americans arrived 2500 years before we thought
"The Clovis people were leading candidates for the title of first Americans. But a hoard of tools newly uncovered in Texas suggests the land was inhabited several thousand years before the reign of the Clovis culture."

First film footage of remote Amazon rainforest tribe
BBC, 3/Feb/2011. "An isolated tribe living in the Amazon rainforest on the Brazil-Peru border has been filmed for the first time. Jose Carlos Meirelles, of Funai, said his government agency needs proof of the existence of "uncontacted" Indian communities in Brazil due to the threat posed by illegal logging and mining. They are known as "uncontacted" because they have only limited dealings with the outside world. The BBC was allowed to film from 1km away using a stabilised zoom lens. "

Geometry skills are innate, Amazon tribe study suggests
By Jason Palmer Science and technology reporter, BBC News, 24 May 2011. "Researchers examined how the Mundurucu think about lines, points and angles, comparing the results with equivalent tests on French and US schoolchildren. The Mundurucu showed comparable understanding, and even outperformed the students on tasks that asked about forms on spherical surfaces. The study is published in Proceedings of the National Academy of Sciences."

Het Nheengatú, taal van de Amazone
Kennislink, 21/jun/2011. "Taalwetenschapper Aline da Cruz leefde enkele maanden bij Baré-, Baniwa- en Warekenagemeenschappen in de Amazone om hun taal op te tekenen. Vrijdag 24 juni promoveert ze op het Nheengatú aan de Vrije Universiteit Amsterdam."

Llama Poop Helped Inca Thrive
Discovery News, May 23 2011. "[…] Human populations took off and developed into complex societies in the Andes by switching from hunter-gathering to agriculture centered on maize, according to the research published in the June issue of the journal Antiquity. Llama poop helped fertilize that crucial crop.

"This leap occurred 2,700 years ago and was made possible by a huge availability of animal excrement. Organic fertilizers enabled corn to be cultivated at very high altitudes, allowing the Inca to settle and flourish," Alex Chepstow-Lusty, a palaeoecologist from the French Institute for Andean Studies in Lima, Peru, told Discovery News."

Pesticides Threaten Ant-Eating Tradition in Brazil
NYTimes, 4/jan/2011. "[…] Generations of indigenous people treated the ants as a protein substitute for fish and monkeys, residents said. Today, Silveiras residents — and the people who drive hundreds of miles every year to buy the ants — value them not only for their protein, but also as an aphrodisiac and source of natural antibiotics. […]"

Primeiro índio acreano com mestrado
A Tribuna (Acre), 16/abril/2011. "De índio a seringueiro, de seringueiro a peão, de peão a índio e de índio a pós-graduado na Universidade de Brasília (UnB). Essa é a trajetória que o índio Joaquim Paulo de Lima Kaxinawá, mais conhecido como Maná, acaba de concluir ao defender, na Universidade de Brasília (UnB), sua tese de mestrado sobre a língua e a cultura de seu povo Huni Kui. […] "Um linguista indígena importante que está contribuindo para o conhecimento científico das línguas indígenas brasileiras". É assim como a professora e doutora linguista Ana Suelly Arruda Câmara Cabral classifica o índio Joaquim Maná, agora mestre em linguística pela Universidade de Brasília, uma das mais renomadas do país."

Reportagem sobre o 'Encontro Internacional de Línguas Indígenas' (TVUnB)
A reportagem entrevista Ana Suelly Arruda Câmara Cabral, coordenadora do Encontro Internacional "Arqueologia e Lingüística Histórica das Línguas Indígenas Sul-Americanas", promovido pela UnB em colaboração com a Pontifícia Universidad Católica del Perú. O evento ocorre em Brasília, de 24 a 28 de outubro de 2011.

Tribo amazônica desconhece conceito de tempo, diz estudo
FSP, 23/maio/2011 (da BBC). "[…] Chamada Amondawa, a tribo não possui as estruturas linguísticas que relacionam tempo e espaço —como, por exemplo, na tradicional ideia de "no ano que vem". […] "Não estamos dizendo que eles são 'pessoas sem tempo' ou 'fora do tempo'", explicou o professor de psicologia da língua na Universidade de Portsmouth, Chris Sinha. "O povo Amondawa, como qualquer outro, pode falar sobre eventos e sequências de eventos", disse ele à BBC. "O que não encontramos foi a noção de tempo como sendo independente dos eventos que estão ocorrendo. Eles não percebem o tempo como algo em que os eventos ocorrem."

This site is part of the Etnolinguistica.Org network.
Except where otherwise noted, content on this site is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License.