As cartas do P. David Fáy e sua biografia

por Eduardo R. Ribeiro

As cartas, traduzidas do húngaro por Paulo Rónai, são preciosas fontes de informações sobre os primeiros anos da atividade missionária do P. David Fáy. As duas últimas cartas (de um total de três), enviadas do Maranhão a sua "doce mãe" e a seu irmão, dão uma idéia do fascínio (e, às vezes, espanto) do jovem missionário com a natureza e os costumes do novo país. Na carta a seu irmão (p. 272), Fáy transcreve o Pai Nosso na língua geral, "para verem os europeus que língua bela nos é preciso aprender agora", "segundo a pronúncia húngara para vossas mercês lerem bem":

Oré rub Übáküpe tokoár imoëte-püramo nde réra tojko tour nde Reino: Tonyemonyang nd remimotara übü-peübaküpe nyemonyánga iabé ore rembiu araiabióndára eimeény kori orébe, ndenyiro ore angaipába reszé orébe, ore reredo memoaszia szupé orenyiró iabe, Ore-moár ukar-üme-iepé tentaszao pupé, ore püszüro-te-iepé mbue aiba szui. Amen.

Para saber mais:

Hungarian alphabet, na Wikipedia [inglês]


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