canoa; y py ou t-y py, fundura ou fundo do rio ou mar, rio fundo; t-y py, o rio é fundo; py ou ipy, o avêsso ou a parte interna; a-î-py-eî nhaẽ, lavei (a parte de dentro d) o prato; a-î-py-pirar aîaká, alarguei (o interior d) o cesto; a-î-py-tybyr-ok, espanei-o por dentro. 349. A-pé: “superfície; direito (contrário de “avêsso”); casco, casca [de cousa arredondada (como ôvo, noz, fruto duro)], escama; concha”: a-pé-aob, forrar (por fora); a-pé-ara, superfície; a-pé-kũ, língua; a-pé-pu, som ôco; a-pé-pûera, crosta, concha, casca (sem conteúdo); a-pé-ok, descascar; a-pé-réra, raso, tosado; a-pé-uban, forrar (por fora); a-pé-bura estufado; a-pé-banga, envolto, embuçado. Sôbra a-pá, v. n. 666, 1107, 1108. VERBO “TER”350. Para traduzir o verbo “ter”, junta-se simplesmente o sujeito, substantivo ou pronome, ao complemento. Os substantivos paroxítonos perdem o a final. Irregularidades, as mesmas que com os genitivos e possessivos:
351. Os nomes que começam pelo prefixo poro- não o mudam para moro- e não perdem o a final: xe moro-mbo-é-sara ou xe moro-mbo-é-sar ou moro-mbo-é-sara ixé: sou mestre; xé poro-mbo-é-sara: tenho mestre 352. Negativo: nda…-i (não nda…ruã):
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||