Assim, xe r-ausub-a deve traduzir “o amar-me (êle)” ou “amarem-me (êles)”, nunca “amar eu” nem “o meu amar”. Para isto há outra forma (n. 384). O objeto pode-se afastar, contanto que o pronome fique em seu lugar: nde r-uba xe i îuká: lit. teu pai matá-lo eu; akuti îagûara i îuká: lit. a cutia a onça matá-la 337. O infinito tem função de substantivo, e como tal poderá muitas vêzes ser traduzido. Podem regê-lo preposições e conjunções adverbiais: xe ker-a: dormir eu, meu dormir, meu sono; xe ker-pe: no meu dormir, no meu sono; xe nde r-ausub-a r-esé: pelo meu amor a ti, por eu te amar; xe r-ausub-a: o amar-me, o amarem-me, o amor que me tem ou têm; i é-reme: no seu dizer, quando êle disse Muitas vêzes se traduzirá por uma frase: a-î-potar i pytá: quero que êle fique; a-î-potar nde só-ram-a: quero teu ir (fut.), quero que vás O infinitivo pode ser sujeito ou complemento: i porang s-epîak-a: é belo vê-lo; ere-s-epîak-pe i xem-a?: viste-o sair? No passado e no futuro, mais empregado que o infinitivo é o sufixo saba. V. n. 810. O infinito de verbos intransitivos ou intransitivados (n. 284) pode ter função de complemento atributivo: abaré bebé: padre que voa VERBOS DE PREFIXOS T- E S-338. ausub-a, tr. de pronome agente
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