i aog-ûera-pe marã s-e-r-ekó-û? (AR. 89): as roupas que foram suas, que fizeram delas? Por vêzes rama equivale a “para ser”: e-î-meeng ixé-be kó ybyrá xe gûyrapar-ama: dá-me êsse pau para ser meu arco; a-îur ixé pe r-e-mbi-ú-rama (STADEN 67 ad.): cheguei eu (para ser) vossa (futura) comida Ocorrem algumas combinações intrincadas: aîpó xe r-eõ-nama ram-bûera abaí'-me, t' o-nhe-monhang umé xe r-e-mi-motara (AR. 72 ad.): se fôr difícil frustrar-se minha (futura) morte, não se faça a minha vontade 230. Rama, pûera e ram-bûera podem-se conjugar como v. predicativos: xe ram, nde ram, i ram, etc. i pûer umã roy: já passou o frio; i pûer paîé: está velho o pajé; abá-pe paîé rama? Xe ram: quem será o pajé? Eu; nde ram-bûer: tu devias ser (mas não foste); nd' i ram-bûer-i xe r-e-mi-motar-ûera: não falhou o que eu quis; i ram-bûer-pe oré gûarinĩ-ne?: falhará a nossa guerra?; t'i ram-bûer ã xe r-e-mi-porará-rama, xe r-ub gûé! (AR. 72 ad.): não se realize êsse meu futuro sofrimento, ó meu pai! 231. Dessas partículas se formam também verbos transitivos: mo-mbûer “tornar velho, conservar velho, conservar, habituar, deter”, mo-ram-bûer “frustrar, impedir, estorvar, desfazer, inutilizar”. EXERCÍCIO232.
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