rana endé: és parecido comigo; uuba rana: flecha mal feita, tôsca, que (mal) parece flecha; gûyrapá'-ran-usu: arco grosseirão COMPARATIVO173. O conceito gramatical de comparativo era pouco conhecido. Desenvolveu-se mais sob a pressão das línguas européias. 174. Superioridade: O segundo têrmo da comparação é regido pela preposição suí ou sosé “acima de”. Ao primeiro têrmo pode-se juntar eté “muito”, bé “mais”, bé-ĩ ou pyryb “um pouco mais”, pyryb-ĩ ou pyryb-îõ-te “um pouquinho mais”. xe katu-eté nde suí ou xe katu nde suí ou nde sosé: sou melhor que tu; nde sosé ixé (VLB 119): sou mais (alto, valente, etc.) do que tu; nde r-aîyra marangatu-eté xe r-aîyra suí: tua filha é melhor do que a minha; i xosé-mo n' ak' ixé r-eõ (VLB 296): melhor seria morrer eu; i mo-mbeú-katu-pyr-amo ere-ikó kunhã suí (AR. 2): bendita és mais do que as mulheres 175. Inferioridade: Não há. Supre-se, quando estritamente necessário, convertendo para superioridade: minha filha é menos boa do que a tua: nde r-aîyra i marangatu-eté xe r-aîyra suí (lit.: tua filha é melhor do que a minha) 176. Igualdade: Ao têrmo de comparação pospõe-se îá-bé ou também îá, îá-bé-nhé, îá-katu, îá-katu-nhé “como, quanto, da mesma maneira que ”: xe îá-bé s-eburusu: é tão grande quanto eu; nde r-aîyra i marangatu-eté xe r-aîyra îá-bé: tua filha é tão boa quanto a minha 177. OBSERVAÇÕES. — Não há superlativo relativo. Supre-se com o comparativo de superioridade ou com o superlativo absoluto: |
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