passado: nhũ + pûera = nhũ-bûera: o que foi campo b) K muda-se em g ou ng: part. passivo subst.: mi + kaú = mi-ngaú: feito papas; mingau c) T muda-se em d ou nd: part. passivo subst.: mi + typyrõ = mi-ndypyrõ: ensopado, pirão exceções: marã-t-ekó batalha, amã-tiri raio; mas tendem a perder a nasal: mará-t-ekó, amá-tiri. d) S e x mudam-se em nd: pref. causativo: mo + syk = mo-ndyk: fazer chegar; mo + syryk = mo-ndyryk: fazer deslisar exceção: Tupã-sy Mãe de Deus (neologismo colonial). e) R muda-se em n: partícula -reme: nupã-neme: quando açoutar OBS.: 1) Mo- e mi- não soem alterar as sílabas que já são nasais: mo-sem, mo-pym, mo-sam, mo-sãî, mo-sym, mo-ting, mo-kong, mi-tyma, mi-pana. 2) Mbo- e mbi-, variantes de mo- e mi-, não ocasionam metaplasmos. Como nos autores antigos havia certo descuido quanto ao grupo mb, que às vêzes se escrevia só b ou m (como n ou d, em lugar de nd), fica incerto em que casos mo- deva se pronunciar mo- e em que outros se deva pronunciar mbo-. 3) Não se usa mbi- e mbo- antes de nasal: mi-mbo-é “discípulo” (nunca mbi-mbo-é), mi-tyma “enterrado, plantado” (não mbi-tyma); mo-kuí, |
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