y, mais parece vestígio da representação do y, que algum tempo se grafava ig ou yg para precisar que não era i ou y comum senão o i ou y “gutural” ou “grosso”. Cpr. as grafias Ararigboia, Iperoig, em que o g se passou a pronunciar. — De qualquer forma, o g intervocálico não é oclusivo mas fricativo, variante do hiato ou oclusão glotal. VOGAIS4. Y tem som peculiar. Obtém-se, aproximadamente, o som do y, dispondo os lábios para pronunciar i, mas “tentando” pronunciar u. (O contrário do u francês: lábios para u e língua em posição de i). As outras vogais, como em português do Brasil, na pronúncia padrão. Não se distinguem e e o fechados de e e o abertos: e e o são um meio têrmo entre aquêles timbres. Tôdas as vogais podem ser nasais: ã, ẽ, ĩ, õ, ũ, ỹ SEMIVOGAIS5. Há três: î, û, ŷ. Fonèticamente, assemelham-se e correspondem às vogais i, u, y, mas formam ditongo com a vogal que antecede ou que se segue: aû, eû, iû, aî, eî, iî, etc. (pron. áu, éu, íu, ái, éi, íi) ou tritongo, quando precedidas e seguidas de vogal: aîa, eîa, iîa, oîa, uîa, yîa; aûa, eûa, etc. Nos ditongos crescentes e nos tritongos, î se pronuncia como o y espanhol (em “ayer”, “yo”) ou inglês (em “yes”, “beyond”), p. ex.: îasy: lua; kaîa: arder; kaîá: cajá Alguns autores, nesses casos, escrevem j: jasy, kajá. |
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