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CLASTRES, Hélène
  • La terre sans mal. Paris, Éditions du Seuil, 1975. - Terra sem mal. Tradução de Renato Janine Ribeiro. São Paulo, Editora Brasiliense, 1978. 123 páginas, notas ao fim dos capítulos. - O primeiro capítulo - Povo sem superstições - foi transcrito em Almanaque, Cadernos de Literatura e Ensaio 7, São Paulo, Editora Brasiliense, 1978, às páginas 75-85.

Na capa do livro figura o sub-título "o profetismo tupi-guarani". A autora critica o enfoque de estudiosos anteriores que, segundo ela, reconstruíram "o passado dos tupis-guaranis a partir do que hoje se sabe, ou se acredita saber, acerca da sua religião" (pp. 12-13) e assume a postura inversa: examina a noção da "terra sem mal", "um tema muito antigo, cuja presença era atestada no século XVI entre todos os tupis-guaranis. Nossa primeira tarefa é, portanto, tentar compreender que significação ele tinha naquele momento, inserido num contexto histórico e cultural que não era o de hoje" (p. 13). Num relato fascinante, em especial para o leigo, desfilam pelo livro testemunhos recolhidos do século XVI ao XX, no leste, norte e sul, daquele tema e de suas conseqüências, reduzindo-se finalmente à visão mbyá. Embora a crítica de fontes e seu uso indiscriminado ericem o etnólogo, trata-se de leitura sugestiva.

(p. 163)

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