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MEGGERS, Betty J.
  • Filiações das culturas arqueológicas na Ilha de Marajó. Anais do XXXI Congresso Internacional de Americanistas (São Paulo 1954), II, São Paulo 1955, pp. 813-824, 1 mapa no texto. Bibliografia.

A autora, que de 1948 a 1949 realizou pesquisas arqueológicas naquela ilha, chega às seguintes conclusões: "1. Pelo menos cinco grupos distintos ocuparam a Ilha de Marajó. 2. Quatro possuíam culturas simples, semelhantes às das tribos sobreviventes da Floresta Tropical. A quinta, a Fase Marajoara, era mais adiantada não só em organização social como em tecnologia cerâmica. 3. Não há indicação alguma de que qualquer das cinco culturas arqueológicas tenha se originado na Ilha de Marajó; em vez disso, parece que tôdas elas chegaram aí já bem desenvolvidas. A sequência arqueológica nessa ilha não é uma sequência evolucionária em que uma cultura se transformou numa nova cultura, mas sim uma sucessão de grupos distintos e não relacionados. 4. Nos casos em que se podem determinar as relações ou descendências das quatro primitivas culturas, situam-se estas no oeste, e no caso da Fase Marajoara teria a mesma provindo de algum lugar na região noroeste da América do Sul. 5. As filiações da última das culturas, a Fase Aruã, estão radicadas no norte, nas Guianas e nas Antilhas." (pp. 820-821).

(p. 466-467)

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