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RIVET, P.
  • Affinités du Miránya. Journal de la Société des Américanistes, N. S., VIII, Paris 1911, pp. 117-152.

Baseando-se no vocabulário publicado por Koch-Grünberg no seu trabalho sôbre os Mirania e no que von Martius publicou nos seus "Beiträge etc.", II, pp.279-281, o autor procura determinar as afinidades dessa língua do Alto Amazonas mediante comparações lexicológicas, das quais resulta que das 300 palavras mirânia conhecidas até agora, 192 se parecem com palavras de diversas línguas da mesma região. Isso prova que o mirânia não pode ser considerado uma língua isolada. Mas é difícil determinar suas afinidades exatas, pois o vocabulário comparativo apresenta palavras correspondentes de um grande número de idiomas diferentes, aparecendo entre êles as línguas tupi (ou, como diz o autor, "guaranies") 89 vêzes, as línguas uitoto 51 vêzes, o záparo 50 vêzes, as línguas aruak ("arawaks", segundo o autor) 44 vêzes, as línguas karaíb 34 vêzes, as línguas peba 15 vêzes, o tikuna 15 vêzes, o maku 13 vêzes, as línguas tukano 11 vêzes, o piaroa 8 vêzes, as línguas pano 7 vêzes, o juri 6 vêzes, e o puinave 2 vêzes.

(p. 587)

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