BAHLIS, Jorge
- Civilizações americanas. Rio de Janeiro 1934. 300 pp. in-8º, 19 figuras no texto e em pranchas.
Para conhecer a mentalidade do autor, revelada na presente obra e em outras publicações suas (que não merecem ser citadas), basta ler o seguinte: "Em remotíssimos tempos a América recebeu, da Atlântida, fortes núcleos colonizadores, que, desde logo, trataram de induzir seu idioma, hábito êste seguido por todos os conquistadores. Nos lugares onde conseguiram dominar, foram, de pouco a pouco, fazendo prevalecer sua língua que, por sua vez, se enriquecia com os novos termos empregados na região conquistada. Com o decorrer do tempo, os colonizadores foram-se cruzando com os aborígenes, inferiores racialmente, e remanescentes de sub-raças lemurianas. Dessa cruza forçada pelas circunstâncias resultou o aparecimento de diversos povos, entre os quais se encontram os tupi-guaranys, que conservaram parte dos conhecimentos tradições, e lendas dos colonizadores. Os dialetos tupi-guaranys são, portanto, provenientes de uma riquissima língua desaparecida." (pp.173-174).
(p. 92)