Uma aproximação à fonologia e morfologia do Malalí (Silva & Nikulin 2021)

Cadernos de Etnolingüística
volume 9, número 1, dezembro/2021, e090107

Uma aproximação à fonologia e morfologia do Malalí

Mário André Coelho da Silva & Andrey Nikulin

Este artigo apresenta algumas notas sobre a língua Malalí (tronco Macro-Jê, ramo Transanfranciscano, família Maxakalí), outrora falada na região de Peçanha, próximo ao rio Suaçuí Grande, no estado de Minas Gerais. Propomos uma normalização fonológica dos dados linguísticos registrados em Wied-Neuwied e Saint-Hilaire, informada pela comparação com as línguas geneticamente relacionadas (em particular, com a língua Maxakalí). Para tanto, baseamo-nos no método histórico-comparativo e no método de restituição linguística. O Malalí era, em alguns aspectos, conservador em relação à fonologia do Proto-Transanfranciscano, se comparado com o Maxakalí. A morfologia nominal não aparenta ser muito diferente entre as duas línguas, pelo menos no que diz respeito aos fragmentos que puderam ser reconstituídos. Identificamos ainda algumas retenções lexicais em Malalí, perdidas no Maxakalí moderno mas presentes em outra língua Transanfranciscana, o Krenák.

File nameFile typeSize
silva___nikulin_cadernos_de_etnolingüística_e090107_2021.pdfPDF document1.34 MBInfo
This site is part of the Etnolinguistica.Org network.
Except where otherwise noted, content on this site is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License.